domingo, 14 de dezembro de 2014

Pausa de Férias

Olá pessoal, tudo bom?
To passando aqui pra deixar um recado importante pra vocês que acompanham meu blog: Vou entrar de férias e deixar de atualizar o blog por algumas semanas. Voltarei a publicar normalmente em Janeiro.
Mas essa pausa é por um bom motivo, pessoal: Vou viajar!!! O que significa que voltarei com ainda mais dicas e experiências e posts fresquinhos pra vocês.
Mas fique atento às nossas redes sociais porque vou estar sempre postando fotos e informações pelo instagram (@preparadopraviajar) e pela nossa fanpage no facebook.

É isso aí, pessoal... boas festas pra vocês e continuem ligados que logo a gente volta! Abraços

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Souvenirs e Coleções

              Boa tarde pessoal! Tudo bom?
         O post de hoje é um pouco diferente. Não vou falar de uma cidade ou roteiro. Hoje vou falar sobre um assunto que interessa a muitas pessoas que apreciam viajar: Souvenirs e Coleções. E, ao final do post, faço um convite a você, leitor.
         Além das fotos e das experiências, é sempre bem legal trazer na mala souvenirs que te lembrem da cidade ou atração que você conheceu. Mais interessante ainda é quando essas “lembrancinhas” são do mesmo tipo e você passa a colecionar objetos que te lembrem dos seus bons momentos viajando. E o mais interessante é que existem diversos tipos de souvenirs que você pode colecionar.
         Chaveiros geralmente são um tipo de souvenir fácil de colecionar. Quase todo lugar turístico que você visitar tem um chaveiro que o retrata. Além disso, geralmente são baratos, fáceis de carregar e ficam bem bonitos quando expostos. Certamente chaveiros são uma ótima opção de souvenir e coleção.
         Em minhas viagens pela Europa eu descobri um tipo de souvenir bem legal, bem útil e que encontrei por toda parte. São os abridores com imã. Ótimos para pessoas que, assim como eu, gostam de aproveitar uma cerveja de vez em quando. E além de abrir sua cerveja ele ainda te lembra dos lugares que você conheceu! Ótimo, não é? Esse sim é um bom ítem para se fazer coleção! Eu trouxe alguns de lembrancinha para parentes e amigos e eles adoraram!
         Outro tipo de souvenir que eu gosto bastante mas que não é fácil de se colecionar (seja pelo peso, seja pelo espaço que ocupam) são as miniaturas. Tenho uma miniatura da Mole Antonelliana, construção símbolo de Turim, na minha escrivaninha, ao lado de um cofre de moedas em formato de cabine telefônica que eu trouxe de Londres.

 Miniatura da Mole Antonelliana

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Mônaco

         Olá pessoal, tudo bom?
         O post de hoje é sobre um lugar bem singular na Europa: o Principado de Mônaco. Pra quem não sabe, Mônaco é uma cidade estado soberana no sul da França e, portanto, é um microestado. Trata-se do segundo menor estado do mundo, atrás apenas do Vaticano. Mônaco se refere não apenas ao Estado mas também à cidade. Conheci Mônaco em apenas um dia e acredito que não é necessário mais do que isso, a menos que você queira conhecer a cidade mais a fundo.

Como chegar
         O Principado de Mônaco fica bem próximo de duas cidades: Ventimiglia (na Itália) e Nice (na França). Assim, você pode chegar a Mônaco de trem por uma dessas duas cidades. Eu fui a Mônaco saindo de Torino, no norte da Itália, e ainda assim consegui ir até lá, conhecer a cidade toda e voltar num dia só.  Se você estiver de carro pela região, pode ser uma boa opção para chegar até lá. Outra opção de se chegar a cidade é por mar: você pode ancorar seu iate em uma das marinas da cidade. Não era uma opção no meu caso...

A Cidade
         Mônaco é uma cidade famosa não apenas por sediar um GP de Fórmula 1 (que, inclusive, ocorre nas ruas da cidade) mas também por ser um local de muito luxo e riqueza. Seus ancoradouros estão sempre cheios de iates de luxo e suas ruas repletas de carros magníficos. A jogatina é liberada no país, que abriga o famoso cassino de Monte Carlo além de outros cassinos menos conhecidos mas bastante luxuosos.
        
Marina Principal de Mônaco

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Milão

         E aí pessoal, tudo bom?
         O post de hoje é sobre uma cidade italiana muito importante e turística: Milão. Conhecida mundialmente como capital do design e da moda, Milão (ou Milano) é a segunda maior cidade da Itália, perdendo apenas para Roma. Capital da região da Lombardia, Milano é uma cidade bastante turística e recebe milhares de turistas todos os anos.

Como chegar
            Se você estiver chegando na cidade de trem provavelmente você chegará na estação Milano Centrale, principal estação ferroviária da cidade. De lá será bem fácil pegar um metrô para o centro turístico ou então pegar um ônibus caso deseje chegar a algum local mais específico.
         Milão é considerada um ponto estratégico com relação a linhas aéreas. Diversas companhias partem de lá em vôos internacionais. Logo, é bem provável que você chegue a Milão por um dos seus três aeroportos: Malpensa, Bérgamo ou Linate. Como esses três aeroportos são afastados de Milano, se você chegar de avião terá de verificar os horários de trens ou ônibus que fazem esse trajeto Aeroporto - Cidade. Vale a pena dar uma olhada no site do aeroporto, que geralmente já indica algumas opções para quem chega por lá e deseja ir até a cidade. Além disso, não esqueça de verificar quanto tempo demora esse trajeto: isso pode fazer toda diferença se você estiver indo pro Aeroporto para pegar um vôo! Já passei pelo Aeroporto Milão Bérgamo algumas vezes e a empresa Terravision sempre foi minha opção para chegar da cidade até o aeroporto ou vice-versa. E agora que você já sabe como chegar, vamos ao que interessa!

A Cidade
         Milão tem diversos pontos turísticos muito interessantes e também museus singulares. Mas a principal atração turística de Milano está bem no coração da cidade: o Duomo de Milão.

O Duomo de Milão

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Torino - Parte II

            E aí pessoal, tudo bom?
         No post de hoje eu vou falar um pouco mais sobre a cidade de Turim. Se você leu o meu primeiro post sobre Torino já sabe quais são as principais formas de se chegar a cidade, bem como algumas de suas atrações. Então agora vou partir direto para outros pontos turísticos interessantes.
         Localizado próximo a Via Roma e a Piazza San Carlo, o Museu de Antiguidades Egípcias de Turim é uma grande atração. Considerado o segundo melhor Museu Egípcio do mundo, atrás apenas do Museu Egípcio do Cairo, ele possui cerca de 6.500 obras expostas, desde antigos utensílios egípcios até múmias, passando por esculturas de todos os tamanhos. Pra quem se interessa por museu realmente vale a pena visitá-lo, tendo em vista que o acervo é grande e de alta singularidade e o percurso bem interessante. Na saída do museu você ainda pode passar na lojinha pra comprar uma lembrancinhas. Mais informações, inclusive sobre preços e horários, você encontra no site do museu.

Artefato em exposição no Museu Egípcio de Turim

Relíquia do Museu Egípcio de Turim

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Torino

            E aí, pessoal, tudo bom?
            Hoje eu vou falar para vocês sobre a cidade de Turim, no norte da Itália, onde eu tive a oportunidade de morar por quase um ano. Assim, vou fazer vários posts sobre a cidade ao longo do tempo, apresentando a vocês alguns pontos turísticos interessantes e atrações espetaculares que nem sempre são muito conhecidas.
            Primeiramente, vamos falar sobre a cidade. Turim, ou Torino em italiano, é a capital da província de Piemonte, tem cerca de 1 milhão de habitantes na área metropolitana e é a quarta maior cidade da Itália. Foi a primeira capital do País após sua unificação e o berço de quase toda indústria italiana. Não é considerada uma cidade muito turística mas tem suas atrações.

Como chegar?
            Provavelmente você chegará a Turim de trem ou de avião, que são as maneiras mais comuns. Se você chegar de trem, suas principais opções são a Estação Porta Nuova e Estação Porta Susa. A primeira delas está localizada numa região mais central e turística da cidade enquanto a segunda está um pouco deslocada. Ambas estações estão bem integradas ao sistema de transporte público da cidade, com acesso às linhas de ônibus e ao metrô.
            Se você chegar de avião, provavelmente irá desembarcar no aeroporto Torino Caselle, que fica a poucos quilômetros da cidade. Você pode então pegar um taxi até Turim (a corrida até a cidade custa cerca de 35 a 45 euros, dependendo do local que se quer chegar e vale a pena se você estiver com mais amigos e/ou malas). Outra opção é pegar um trem que passa pelo aeroporto e chega até a Estação Dora, uma estação de trens suburbanos. O bilhete do trem custa cerca de 8 euros e pode ser comprado na estação do aeroporto, em máquinas automáticas. Lembre-se de timbrar seu bilhete antes de embarcar. Para fazer isso basta inserir seu bilhete em uma das máquinas de validação da estação. Uma terceira opção seria pegar um dos ônibus de empresas particulares que fazem o trajeto até alguma estação de trem da cidade.
            Se você chegou de avião e pegou o trem até a estação Dora, pode agora procurar um taxi ou então usar o transporte público da cidade. Para mais informações sobre o transporte público de Turim, incluindo as linhas de ônibus e metrô da cidade e o trem Aeroporto - Estação Dora, visite o site do GTT, o grupo que cuida do sistema de transporte de Torino.

Atrações Turísticas
            Chegamos na parte legal. Turim tem diversas atrações turísticas e culturais e eu vou começar falando de uma das principais atrações da cidade: A Mole Antonelliana.
            Construção símbolo da cidade de Torino, a Mole Antonelliana é feita de alvenaria com 167 metros de altura e possui um formato bem característico. Localizada no centro histórico da cidade, próxima a Via Pó, a Mole deveria ser uma sinagoga judaica. Mas durante a construção foi comprada pela prefeitura de Turim, que queria finalizar a obra e dedicá-la ao rei da Itália.
            Atualmente a Mole Antonelliana abriga o Museu Nacional de Cinema, com exposições interativas que abordam desde os primórdios do cinema até obras clássicas e mais recentes. Imperdível para os amantes da sétima arte. A Mole possui também um terraço panorâmico acessado por um elevador de vidro. É possível comprar bilhetes para o Museu Nacional do Cinema e para o Elevador juntos por 14 euros. Mais informações, acesse o site da atração.
            Enquanto estiver em Turim, não deixe de visita a Mole Antonelliana e admirar sua bela construção. Mas não se limite ao exterior: visitar o Museu Nacional do Cinema é uma aventura muito emocionante e subir até o terraço panorâmico é impressionante, principalmente se o tempo estiver aberto.

A Mole Antonelliana, construção símbolo da cidade

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Budapeste

         E aí pessoal, tudo bom?
         O post de hoje é a conclusão do meu pequeno mochilão pelo Leste Europeu. Vou falar sobre a cidade de Budapeste, capital da Hungria, uma das cidades mais singulares que já conheci e que me surpreendeu bastante. Cortada de norte a sul pelo rio Danúbio, um dos rios mais importantes da Europa, a cidade surgiu como união de duas outras cidades: Buda e Peste, cada uma de um lado do grande Danúbio. Não vou me arriscar a falar sobre a história local pois trata-se de uma trama bem conturbada e repleta de invasões e dominações.
         Nos posts anteriores você acompanhou minha passagem por Praga e Viena e eu havia já comentado sobre a maneira como fui de Viena para Budapeste.

Planejamento
          Antes de sair de Torino, visitei o bom e velho HostelWorld e encontrei um hostel que parecia muito bom: o The Groove. Próximo a uma das pontes de Budapeste, com ótima reputação no site e preços excelentes, o the groove parecia uma ótima opção. Paguei cerca de 12 euros por cada diária em um quarto coletivo.
         Além disso, comprei passagens aéreas para meu retorno a Itália. Como não encontrei bons preços para vôos saindo de Budapeste, comprei passagens da WizzAir de Debrecen para Milão, o que encerraria minha viagem pelo Leste Europeu.  O trajeto de Budapeste para Debrecen, a segunda maior cidade da Hungria, era algo que eu ainda não havia conseguido resolver. Acabei deixando pra resolver isso quando estivesse em Budapeste. E é mais ou menos isso... planejamento praticamente encerrado.

A Viagem
         Chegamos em Budapeste de ônibus e fomos deixados próximos a uma estação de metrô. As primeiras dificuldades em Budapeste foram o idioma local e a moeda. É meio complicado entender os mapas por causa das palavras estranhas do Húngaro. Se comunicar no idioma local então, sem chance. A menos que você conheça bem o idioma, o que é improvável pois a Húngaro é uma das línguas mais difíceis de se aprender. Tenho amigos que moraram por um ano na Hungria a não aprenderam. Logo, a melhor opção é usar o bom e velho inglês. Com relação a moeda, trocamos nossos Euros em um local próximo a estação de Metrô e a cotação é altamente favorável: cada Euro vale cerca de 300 Florins (a moeda húngara) e cada Real vale cerca de 100 Florins. Superadas essas primeiras dificuldades, encontramos o caminho que faríamos, de metrô, para chegar ao hostel e nos dirigimos pra lá.
         O The Groove era realmente como a reputação dizia. Embora fosse um grande apartamento adaptado para se tornar um hostel, ele era confortável, com um ambiente agradável e um ótimo custo benefício. Se você vai a Budapeste, o The Groove é uma boa opção, embora possam existir outros hostels melhores já que Budapeste tem uma grande quantidade de hostels. Feito o check-in, resolvemos andar pela cidade seguindo o mapa turístico que haviamos pegado no metrô para conhecer as principais atrações locais.
         Começando as atrações principais temos a Basílica de Santo Estêvão, a maior igreja da Hungria, localizada no "lado Peste" da cidade. Com sua cúpula majestosa, a Basílica é uma das construções mais altas de Budapeste. Abriga uma importante relíquia: a múmia do rei Estevão I da Hungria.

 A Basílica de Santo Estêvão

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Viena

           E aí pessoal, tudo certo?
         Hoje vou continuar falando sobre minha experiência no Leste Europeu. Não é uma vasta experiência mas pode ser útil para alguém. Como vocês já sabem, conheci Praga, Viena e Budapeste, nessa ordem, em um pequeno mochilão de uma semana. Hoje vou falar sobre a cidade de Viena, capital da Áustria. Se você não se lembra da primeira parte da viagem, leia o post sobre Praga.

Planejamento
         Antes de iniciar a viagem, após ter definido quantos dias eu ficaria em Praga e como ir de lá até Viena, eu resolvi reservar um hostel em Viena. Mais uma vez confiei no bom e velho HostelWorld. Para minha surpresa, os preços de hospedagem em Viena eram bem mais elevados do que em Praga e talvez até ligeiramente acima do padrão da europa. Fiz uma reserva em um quarto coletivo no Margareten Hostel e paguei cerca de 40 reais por noite. O Hostel não estava muito bem qualificado no site mas parecia uma opção razoável, considerando que os preços dos outros hostels estavam mais elevados.
         Para dar prosseguimento a viagem, visitei mais uma vez o site da Eurolines e comprei uma passagem de ônibus de Viena para Budapeste. E é isso, planejamento praticamente encerrado.

A Viagem
         Relembrando, eu saí de Praga e após 4h de viagem de ônibus cheguei a Viena. Como ninguém que estava comigo sabia falar alemão, tentamos nos virar usando o inglês e compramos um bilhete de metrô (que custava cerca de 2 euros) para chegar até o hostel.
         Particularmente, eu não gostei muito do Margareten Hostel. Era uma casa mal adaptada para ser um hostel. Além disso, praticamente não tinha área de convivência e tinha poucos banheiros. Uma pessoa um pouco mais exigente iria se decepcionar com o hostel. Mas, de qualquer forma, cumpriu sua função por alguns dias.
         No geral, eu diria que Viena é uma cidade na qual é bem fácil utilizar transporte público. Sempre optamos por ele durante a viagem e não tivemos problemas com isso.
        Dentre os belos locais da cidade que você deve conhecer está o Museu da História da Arte de Viena (Kunsthistorisches Museum), construído em estilo clássico, com magníficos jardins e construções semelhantes ao redor. Você poderá chegar a tal região utilizando a linha roxa (U2) ou laranja (U3) do metrô e descendo em Museumsquartier ou Volkstheater.
Museu de História da Arte de Viena

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Praga

                  E aí pessoal, tudo certo?       
         Minha experiência no Leste Europeu se resume a três cidades que eu conheci uma seguida da outra: Praga, Viena e Budapeste. Eu gostei bastante dessas cidades, cada qual com sua peculiaridade. E o post de hoje é sobre o início dessa viagem e a cidade de Praga. Então vamos lá!

Planejamento
         Primeiramente comprei passagens aéreas de Milão para Praga pela Wizz Air, uma companhia aérea low cost. A passagem custou cerca de 40 euros, somente ida. Atente-se a uma coisa: a Wizz Air possui regras diferentes da maioria das companhias aéreas low cost no que diz respeito a tamanho e preço de bagagens. Verifique para não ter surpresas desagradáveis. Informações e compras de passagens no site da companhia.
         Em seguida reservei o hostel. Novamente utilizando o HostelWorld, resolvi reservar uma cama num quarto coletivo no Little Quarter Hostel, que custou apenas 13 euros por noite. O hostel apresentava não apenas um bom preço mas também boas avaliações no site.
         Para dar continuidade a viagem, eu deveria sair de Praga e seguir para Viena. Assim, optei por fazer o trajeto de ônibus, uma opção barata e que pode ser muito cômoda na Europa. Acessei o site da Eurolines e comprei passagens de onibus de Praga para Viena deixando dois dias livres para eu explorar a capital da República Tcheca. A passagem custou cerca de 20 euros.
         É claro que para eu terminar o planejamento da viagem eu deveria ainda me locomover de Viena para Budapeste, reservar hostels nessas duas cidades e comprar passagens aéreas para meu retorno a Milão. Mas agora que vocês já sabem como eu cheguei em Praga, vou contar a vocês minha experiência na cidade.

 A Viagem
         Desembarquei no aeroporto de Praga ..... e fiz as duas coisas que todo viajante que chega deve fazer: 
1 - Procurei um guichê de informações e sanei minhas dúvidas em inglês. Aproveitei e peguei um mapa da cidade.
2 - Troquei alguns Euros por Coroas Tchecas, a moeda local. A cotação de compra do aeroporto não costuma ser muito convidativa, mas é importante chegar na cidade com um pouco de dinheiro local em cash para pagar as primeiras despesas como taxi ou ônibus e seu check in. Enquanto eu escrevia essa postagem, o cambio era 27 Coroas Tchecas por 1 Euro ou 9,5 Coroas Tchecas por 1 Real, não muito diferente da cotação enquanto eu estava por lá.
         Seguindo as informações da atendente do guichê de informações não foi difícil tomar um ônibus que seguia direto para a cidade e que me deixou numa estação de metrô. Como eu havia o endereço e a localização do Little Quarter Hostel, consegui encontrá-lo sem dificuldade apesar dos nomes estranhos das ruas.
         E falando no Little Quarter Hostel, ele acabou se revelando um excelente hostel. Um dos melhores que já fiquei e, com certeza, um dos melhores na relação custo benefício também. O quarto coletivo possuia camas confortáveis ao invés de beliches, boas roupas de cama e lockers. O atendimento foi ótimo também. Os banheiros não eram muitos mas eram bem cômodos. A localização do hostel realmente era boa, próximo a restaurantes, lojas de souvenirs e não distante das atrações turísticas. Eu realmente gostei do hostel e recomendo.
         Praga, considerada uma das cidade mais bonitas da Europa, possui a maioria das suas atrações turísticas bem localizadas e próximas umas das outras. Assim, você pode conhecer a região turística toda a pé.
         Dentre as principais atrações turísticas da capital tcheca está o famoso Castelo de Praga. Construído na parte alta da cidade, o Castelo de Praga já foi residência dos nobres da região e agora é a residência presidencial. Possui no seu complexo outras atrações como a Catedral de São Vito, em estilo gótico.

Lateral da Catedral de São Vito

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Dicas para sua Viagem a Itália

              E aí, pessoal, tudo certo?
         A Itália é um país da Europa que recebe milhares de turistas todos os anos, inclusive do Brasil. Assim, no post de hoje eu vou dar dicas para quando você estiver fazendo turismo por lá. Desde informações do ponto de vista cultural quanto dicas para te ajudar a planejar a viagem. Essas dicas servem pra várias regiões turísticas, principalmente para o norte da Itália: Milão, Roma, Florença, Veneza, etc.
Trens: a maneira mais cômoda de se locomover na Itália.   
  • Existem duas empresas de trens na Itália: Trenitalia e Italo.
  • Existem trens regionais, mais baratos e simples, e trens de alta velocidade (Freccia Rossa, Freccia Argento, etc). Os bilhetes podem ser comprados online ou nas próprias estações.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Florença e Pisa - Parte II

      Olá pessoal, tudo bom?
         Hoje eu vou continuar falando sobre minha viagem a Florença e Pisa. No último post eu falei apenas sobre Florença e hoje é a vez de Pisa, cidade famosa principalmente pela sua torre inclinada e por ser local de nascimento de uma personalidade muito famosa: Galileu Galilei.
         Sair de Florença e ir para Pisa é tão fácil, rápido e barato que eu aconselho que você não deixe de ir a Pisa quando estiver em Firenze. Provavelmente você chegará a Pisa de trem ou de avião. Se chegar de avião pelo Aeroporto Internacional Galileu Galilei, terá de andar cerca de 3,5 km  a pé antes de ver a famosa Torre de Pisa (Torre Pendente em italiano), assim você pode optar por um taxi caso não esteja a fim de uma caminhada. Se chegar de Trem, como eu cheguei, poderá descer na estação Pisa S. Rossore e já desembarcar bem próximo da famosa atração ou então descer na estação Pisa Centrale e andar cerca de 2 km a pé.
         Como eu não tinha certeza se havia outra estação para descer depois de Pisa Centrale, acabei descendo nessa estação mesmo e seguindo a pé em direção a torre pendente. Esse percurso caminhando não foi nem um pouco perdido, pois eu pude observar um pouco mais da cidade e ver mais uma vez o Rio Arno, que cruza não apenas Florença mas também Pisa.


Uma das entradas da Piazza dei Miracoli

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Florença e Pisa - Parte I

         E aí, pessoal, tudo bom?
         Pra quem está na Itália, a cidade de Florença (ou Firenze, em italiano) é quase parada obrigatória. Capital da província da Toscana, a cidade é o berço do Renascimento e de figuras importantes como Dante Alighieri e Filippo Brunelleschi. Sabendo que a poucos quilômetros de lá está a torre inclinada mais famosa do mundo, a visita àquelas regiões torna-se imperdível. E é por isso que eu vou contar a vocês sobre a minha experiência em Florença e Pisa. Hoje falarei somente sobre Florença e no próximo post discorrerei sobre Pisa.

Planejamento
         Planejar uma viagem a Florença e Pisa saindo de quase qualquer parte da Itália é bem fácil.  Basta apenas providenciar o transporte e a hospedagem.
         Comprei minhas passagens de trem  saindo de Turim com destino a Florença pela Trenitalia, a companhia ferroviária estatal da Itália. Com algumas semanas de antecedência, paguei cerca de 60 euros nas passagens, ida e volta, de Turim a Florença, estação Santa Maria Novella, em uma das linhas de trem de alta velocidade, o Frecciarossa. A viagem duraria 3 horas.
         Meu plano era ficar em Florença e dar apenas uma passadinha por Pisa, bate e volta mesmo. Para ir de uma cidade para a outra eu pegaria um trem regional, que nem precisa comprar bilhete com antecedência.
         Em seguida, utilizei o Hostel World para reservar uma cama em um quarto coletivo de um hostel no centro de Florença. Quando me refiro ao centro, estou me referindo a região próxima a catedral de Santa Maria Novella ou a Piazza della Signoria, regiões turísticas da cidade. Não me lembro quanto paguei por noite no hostel, mas lembro que era barato. Infelizmente eu não posso pesquisar quanto custaria essa reserva pois o hostel que eu fiquei já não existe mais.
         Basicamente é isso! Planejamento encerrado!

A Viagem
         Para embarcar no Frecciarossa basta chegar com 15 minutos de antecedência para verificar no painel da estação qual a plataforma do seu trem e embarcar no trem correto. É conveniente imprimir sua passagem e levá-la consigo. Outras opções seriam levar o bilhete em formato digital ou levar seu celular contendo o SMS da companhia de trens com as informações da compra, caso você tenha solicitado o envio. Não é necessário fazer check in nem nada burocrático. A viagem de trem foi bastante tranquila. O Frecciarossa é confortável e possui até mesmo Wifi.
         Desembarquei na estação Santa Maria Novella de Florença, a estação de trem mais próxima do centro turístico. Levei um mapa impresso contendo o caminho da estação de trem até meu hostel, de forma que a caminhada foi tranquila. Ainda assim, ao encontrar um ponto de informações turísticas no caminho, peguei outro mapa. Vale lembrar que Florença é uma cidade cujo centro turístico é relativamente pequeno, ou seja, com um pouco de disposição, é possível conhecer tudo apenas caminhando.
         Com relação ao hostel, não me admira que ele não exista mais. O hostel era em um apartamento grande. Era apertado, com poucos banheiros, sem lockers e a internet wifi, inclusa no preço, não funcionava direito. Mas pelo menos era barato e bem localizado e serviria para poucos dias.
         Do ponto de vista turístico, cultural, artístico, Florença é uma cidade magnífica! A poucas quadras do meu hostel encontrei a famosa Catedral de Santa Maria del Fiore. Simplesmente linda!


Duomo di Firenze: A Catedral de Santa Maria del Fiore

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Londres

         Fala pessoal!
         Como um grande fã dos livros do Sherlock Holmes e bom apreciador das músicas dos Beatles, eu não podia deixar de visitar Londres na primeira oportunidade que tive. E foi exatamente o que eu fiz: Londres foi a primeira viagem que eu organizei.
Planejamento
         Planejar a minha viagem a Londres foi bastante fácil, considerando que meu ponto de partida era Turim e que eu deveria ficar apenas na cidade de Londres por todo o período.
         Primeiramente, fui no site da Ryan Air e adquiri as passagens aéreas de ida e de volta, saindo do Aeroporto de Turim e chegando ao Aeroporto Stansted de Londres. Como comprei com antecedência, não paguei caro nas passagens (cerca de 70 euros no total). Pra economizar, não comprei mala extra: fui apenas com a mala de mão, que na Ryan Air não deve exceder 10kg e possui dimensões máximas fixadas em 50cm x 40cm x 20cm.
         Depois busquei um hostel para eu me hospedar utilizando o Hostel World. Gosto muito desse site pois é uma maneira fácil de procurar e reservar hospedagens pela internet. Buscando um hostel com bom preço, próximo a uma estação de metrô e com lockers, acabei fazendo minha reserva em um quarto coletivo no Smart Russel, um hostel localizado perto da Russel Square e de uma estação de metrô que leva o mesmo nome. Paguei cerca de R$50 reais por noite, com café da manhã incluso.
         Pronto! Planejamento encerrado! Só precisava agora escolher quais pontos turísticos eu gostaria de visitar!
A Viagem
         O vôo foi bastante rápido e tranquilo e a paisagem bem bonita. Mas chegando no Aeroporto Stansted eu descobri que havia faltado a uma aula de planejamento de viagens: O aeroporto é afastado da cidade e seria necessário um transporte adicional para chegar a Londres. Dessa forma conheci a empresa Terravision, que faz serviços de bus transfer a vários aeroportos na Europa. O bilhete de ida e volta do bus transfer, do Aeroporto Stansted até a Liverpool Street e vice versa, custou 14 libras e leva 1h por trecho.
         O metrô de Londres não é apenas o mais antigo do mundo, mas é provavelmente o mais caro. O sistema de metrô é organizado em círculos concêntricos numerados de 1 a 9. Praticamente toda a área turística está restrita às zonas 1 e 2. Para andar de metrô ilimitadamente pelas zonas 1 e 2 é necessário pagar quase 9 libras por dia (um pouco menos se você utilizar o cartão Oyster, que nada mais é do que um cartão recarregável para o sistema de transporte). Se locomover de metrô pela capital inglesa é bastante eficiente, rápido, cômodo e caro.
         Hora do check in no hostel, e não tive nenhuma surpresa desagradável. O Smart Russel era bem próximo de uma estação de metrô, próximo de pubs e restaurantes. Possuia também uma ampla área de convivência. Fiquei em um quarto coletivo meio apertado com oito beliches. Cada cama possuía sua "cortininha", útil para não disturbar as pessoas que dormiam até tarde enquanto eu saia cedo para passear. O café da manhã era bem básico e consistia em pães de forma, manteiga, geléia, leite e café. Os banheiros eram coletivos mas não precisei pegar nenhuma fila para utilizá-los. Eu recomendaria o Smart Russel para qualquer jovem que não se importe em ficar em um quarto coletivo meio desarrumado.

O Big Ben, logo na frente da estação de metrô Westminster

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Dicas Gerais

         E aí pessoal, tudo bem?
         Nesta primeira postagem quero falar de algumas dicas gerais para quando você for viajar. Na verdade, são também algumas coisas que você deve ter em mente quando planejar sua viagem. Algumas coisas talvez você já saiba, algumas talvez sejam meio óbvias, mas vale a pena revisar.
Itinerário:
         Antes de tudo, é preciso sair quais cidades/ regiões você quer visitar. Quanto menor o número de cidades, geralmente mais fácil vai ser o planejamento da sua viagem e menos você vai gastar com transporte entre as cidades.
Meios de Transporte:
         Esse é um tema bem interessante. Na Europa podemos nos locomover por meio de vôos tradicionais, vôos low cost, trens e ônibus. Aqui no Brasil podemos contar somente com os vôos tradicionais e os ônibus. Vou falar um pouco sobre cada um deles.
Vôos tradicionais: São os vôos de companhias aéreas tradicionais como a TAM, Azul, Air France, Alitália, KLM e etc. Você escolhe sua poltrona e geralmente pode embarcar com uma mala de mão e despachar uma ou mais malas de porão, de forma que pode levar bastante bagagem, tudo incluso no preço da sua passagem. São muito boas para vôos longos.
Vôos Low Cost: São os vôos de companhias como Ryan Air, Easy Jet e Wizz Air. Geralmente fazem vôos curtos que são operados em aeroportos secundários. Você embarca sem saber em qual poltrona vai se sentar. As companhias não possuem serviço de bordo incluso no preço na passagem e não possuem mala de porão inclusa no preço da passagem. Assim, se você não quiser comprar mala extra, deve embarcar somente com sua mala de mão.