quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Viena

           E aí pessoal, tudo certo?
         Hoje vou continuar falando sobre minha experiência no Leste Europeu. Não é uma vasta experiência mas pode ser útil para alguém. Como vocês já sabem, conheci Praga, Viena e Budapeste, nessa ordem, em um pequeno mochilão de uma semana. Hoje vou falar sobre a cidade de Viena, capital da Áustria. Se você não se lembra da primeira parte da viagem, leia o post sobre Praga.

Planejamento
         Antes de iniciar a viagem, após ter definido quantos dias eu ficaria em Praga e como ir de lá até Viena, eu resolvi reservar um hostel em Viena. Mais uma vez confiei no bom e velho HostelWorld. Para minha surpresa, os preços de hospedagem em Viena eram bem mais elevados do que em Praga e talvez até ligeiramente acima do padrão da europa. Fiz uma reserva em um quarto coletivo no Margareten Hostel e paguei cerca de 40 reais por noite. O Hostel não estava muito bem qualificado no site mas parecia uma opção razoável, considerando que os preços dos outros hostels estavam mais elevados.
         Para dar prosseguimento a viagem, visitei mais uma vez o site da Eurolines e comprei uma passagem de ônibus de Viena para Budapeste. E é isso, planejamento praticamente encerrado.

A Viagem
         Relembrando, eu saí de Praga e após 4h de viagem de ônibus cheguei a Viena. Como ninguém que estava comigo sabia falar alemão, tentamos nos virar usando o inglês e compramos um bilhete de metrô (que custava cerca de 2 euros) para chegar até o hostel.
         Particularmente, eu não gostei muito do Margareten Hostel. Era uma casa mal adaptada para ser um hostel. Além disso, praticamente não tinha área de convivência e tinha poucos banheiros. Uma pessoa um pouco mais exigente iria se decepcionar com o hostel. Mas, de qualquer forma, cumpriu sua função por alguns dias.
         No geral, eu diria que Viena é uma cidade na qual é bem fácil utilizar transporte público. Sempre optamos por ele durante a viagem e não tivemos problemas com isso.
        Dentre os belos locais da cidade que você deve conhecer está o Museu da História da Arte de Viena (Kunsthistorisches Museum), construído em estilo clássico, com magníficos jardins e construções semelhantes ao redor. Você poderá chegar a tal região utilizando a linha roxa (U2) ou laranja (U3) do metrô e descendo em Museumsquartier ou Volkstheater.
Museu de História da Arte de Viena

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Praga

                  E aí pessoal, tudo certo?       
         Minha experiência no Leste Europeu se resume a três cidades que eu conheci uma seguida da outra: Praga, Viena e Budapeste. Eu gostei bastante dessas cidades, cada qual com sua peculiaridade. E o post de hoje é sobre o início dessa viagem e a cidade de Praga. Então vamos lá!

Planejamento
         Primeiramente comprei passagens aéreas de Milão para Praga pela Wizz Air, uma companhia aérea low cost. A passagem custou cerca de 40 euros, somente ida. Atente-se a uma coisa: a Wizz Air possui regras diferentes da maioria das companhias aéreas low cost no que diz respeito a tamanho e preço de bagagens. Verifique para não ter surpresas desagradáveis. Informações e compras de passagens no site da companhia.
         Em seguida reservei o hostel. Novamente utilizando o HostelWorld, resolvi reservar uma cama num quarto coletivo no Little Quarter Hostel, que custou apenas 13 euros por noite. O hostel apresentava não apenas um bom preço mas também boas avaliações no site.
         Para dar continuidade a viagem, eu deveria sair de Praga e seguir para Viena. Assim, optei por fazer o trajeto de ônibus, uma opção barata e que pode ser muito cômoda na Europa. Acessei o site da Eurolines e comprei passagens de onibus de Praga para Viena deixando dois dias livres para eu explorar a capital da República Tcheca. A passagem custou cerca de 20 euros.
         É claro que para eu terminar o planejamento da viagem eu deveria ainda me locomover de Viena para Budapeste, reservar hostels nessas duas cidades e comprar passagens aéreas para meu retorno a Milão. Mas agora que vocês já sabem como eu cheguei em Praga, vou contar a vocês minha experiência na cidade.

 A Viagem
         Desembarquei no aeroporto de Praga ..... e fiz as duas coisas que todo viajante que chega deve fazer: 
1 - Procurei um guichê de informações e sanei minhas dúvidas em inglês. Aproveitei e peguei um mapa da cidade.
2 - Troquei alguns Euros por Coroas Tchecas, a moeda local. A cotação de compra do aeroporto não costuma ser muito convidativa, mas é importante chegar na cidade com um pouco de dinheiro local em cash para pagar as primeiras despesas como taxi ou ônibus e seu check in. Enquanto eu escrevia essa postagem, o cambio era 27 Coroas Tchecas por 1 Euro ou 9,5 Coroas Tchecas por 1 Real, não muito diferente da cotação enquanto eu estava por lá.
         Seguindo as informações da atendente do guichê de informações não foi difícil tomar um ônibus que seguia direto para a cidade e que me deixou numa estação de metrô. Como eu havia o endereço e a localização do Little Quarter Hostel, consegui encontrá-lo sem dificuldade apesar dos nomes estranhos das ruas.
         E falando no Little Quarter Hostel, ele acabou se revelando um excelente hostel. Um dos melhores que já fiquei e, com certeza, um dos melhores na relação custo benefício também. O quarto coletivo possuia camas confortáveis ao invés de beliches, boas roupas de cama e lockers. O atendimento foi ótimo também. Os banheiros não eram muitos mas eram bem cômodos. A localização do hostel realmente era boa, próximo a restaurantes, lojas de souvenirs e não distante das atrações turísticas. Eu realmente gostei do hostel e recomendo.
         Praga, considerada uma das cidade mais bonitas da Europa, possui a maioria das suas atrações turísticas bem localizadas e próximas umas das outras. Assim, você pode conhecer a região turística toda a pé.
         Dentre as principais atrações turísticas da capital tcheca está o famoso Castelo de Praga. Construído na parte alta da cidade, o Castelo de Praga já foi residência dos nobres da região e agora é a residência presidencial. Possui no seu complexo outras atrações como a Catedral de São Vito, em estilo gótico.

Lateral da Catedral de São Vito

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Dicas para sua Viagem a Itália

              E aí, pessoal, tudo certo?
         A Itália é um país da Europa que recebe milhares de turistas todos os anos, inclusive do Brasil. Assim, no post de hoje eu vou dar dicas para quando você estiver fazendo turismo por lá. Desde informações do ponto de vista cultural quanto dicas para te ajudar a planejar a viagem. Essas dicas servem pra várias regiões turísticas, principalmente para o norte da Itália: Milão, Roma, Florença, Veneza, etc.
Trens: a maneira mais cômoda de se locomover na Itália.   
  • Existem duas empresas de trens na Itália: Trenitalia e Italo.
  • Existem trens regionais, mais baratos e simples, e trens de alta velocidade (Freccia Rossa, Freccia Argento, etc). Os bilhetes podem ser comprados online ou nas próprias estações.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Florença e Pisa - Parte II

      Olá pessoal, tudo bom?
         Hoje eu vou continuar falando sobre minha viagem a Florença e Pisa. No último post eu falei apenas sobre Florença e hoje é a vez de Pisa, cidade famosa principalmente pela sua torre inclinada e por ser local de nascimento de uma personalidade muito famosa: Galileu Galilei.
         Sair de Florença e ir para Pisa é tão fácil, rápido e barato que eu aconselho que você não deixe de ir a Pisa quando estiver em Firenze. Provavelmente você chegará a Pisa de trem ou de avião. Se chegar de avião pelo Aeroporto Internacional Galileu Galilei, terá de andar cerca de 3,5 km  a pé antes de ver a famosa Torre de Pisa (Torre Pendente em italiano), assim você pode optar por um taxi caso não esteja a fim de uma caminhada. Se chegar de Trem, como eu cheguei, poderá descer na estação Pisa S. Rossore e já desembarcar bem próximo da famosa atração ou então descer na estação Pisa Centrale e andar cerca de 2 km a pé.
         Como eu não tinha certeza se havia outra estação para descer depois de Pisa Centrale, acabei descendo nessa estação mesmo e seguindo a pé em direção a torre pendente. Esse percurso caminhando não foi nem um pouco perdido, pois eu pude observar um pouco mais da cidade e ver mais uma vez o Rio Arno, que cruza não apenas Florença mas também Pisa.


Uma das entradas da Piazza dei Miracoli

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Florença e Pisa - Parte I

         E aí, pessoal, tudo bom?
         Pra quem está na Itália, a cidade de Florença (ou Firenze, em italiano) é quase parada obrigatória. Capital da província da Toscana, a cidade é o berço do Renascimento e de figuras importantes como Dante Alighieri e Filippo Brunelleschi. Sabendo que a poucos quilômetros de lá está a torre inclinada mais famosa do mundo, a visita àquelas regiões torna-se imperdível. E é por isso que eu vou contar a vocês sobre a minha experiência em Florença e Pisa. Hoje falarei somente sobre Florença e no próximo post discorrerei sobre Pisa.

Planejamento
         Planejar uma viagem a Florença e Pisa saindo de quase qualquer parte da Itália é bem fácil.  Basta apenas providenciar o transporte e a hospedagem.
         Comprei minhas passagens de trem  saindo de Turim com destino a Florença pela Trenitalia, a companhia ferroviária estatal da Itália. Com algumas semanas de antecedência, paguei cerca de 60 euros nas passagens, ida e volta, de Turim a Florença, estação Santa Maria Novella, em uma das linhas de trem de alta velocidade, o Frecciarossa. A viagem duraria 3 horas.
         Meu plano era ficar em Florença e dar apenas uma passadinha por Pisa, bate e volta mesmo. Para ir de uma cidade para a outra eu pegaria um trem regional, que nem precisa comprar bilhete com antecedência.
         Em seguida, utilizei o Hostel World para reservar uma cama em um quarto coletivo de um hostel no centro de Florença. Quando me refiro ao centro, estou me referindo a região próxima a catedral de Santa Maria Novella ou a Piazza della Signoria, regiões turísticas da cidade. Não me lembro quanto paguei por noite no hostel, mas lembro que era barato. Infelizmente eu não posso pesquisar quanto custaria essa reserva pois o hostel que eu fiquei já não existe mais.
         Basicamente é isso! Planejamento encerrado!

A Viagem
         Para embarcar no Frecciarossa basta chegar com 15 minutos de antecedência para verificar no painel da estação qual a plataforma do seu trem e embarcar no trem correto. É conveniente imprimir sua passagem e levá-la consigo. Outras opções seriam levar o bilhete em formato digital ou levar seu celular contendo o SMS da companhia de trens com as informações da compra, caso você tenha solicitado o envio. Não é necessário fazer check in nem nada burocrático. A viagem de trem foi bastante tranquila. O Frecciarossa é confortável e possui até mesmo Wifi.
         Desembarquei na estação Santa Maria Novella de Florença, a estação de trem mais próxima do centro turístico. Levei um mapa impresso contendo o caminho da estação de trem até meu hostel, de forma que a caminhada foi tranquila. Ainda assim, ao encontrar um ponto de informações turísticas no caminho, peguei outro mapa. Vale lembrar que Florença é uma cidade cujo centro turístico é relativamente pequeno, ou seja, com um pouco de disposição, é possível conhecer tudo apenas caminhando.
         Com relação ao hostel, não me admira que ele não exista mais. O hostel era em um apartamento grande. Era apertado, com poucos banheiros, sem lockers e a internet wifi, inclusa no preço, não funcionava direito. Mas pelo menos era barato e bem localizado e serviria para poucos dias.
         Do ponto de vista turístico, cultural, artístico, Florença é uma cidade magnífica! A poucas quadras do meu hostel encontrei a famosa Catedral de Santa Maria del Fiore. Simplesmente linda!


Duomo di Firenze: A Catedral de Santa Maria del Fiore