quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Milão

         E aí pessoal, tudo bom?
         O post de hoje é sobre uma cidade italiana muito importante e turística: Milão. Conhecida mundialmente como capital do design e da moda, Milão (ou Milano) é a segunda maior cidade da Itália, perdendo apenas para Roma. Capital da região da Lombardia, Milano é uma cidade bastante turística e recebe milhares de turistas todos os anos.

Como chegar
            Se você estiver chegando na cidade de trem provavelmente você chegará na estação Milano Centrale, principal estação ferroviária da cidade. De lá será bem fácil pegar um metrô para o centro turístico ou então pegar um ônibus caso deseje chegar a algum local mais específico.
         Milão é considerada um ponto estratégico com relação a linhas aéreas. Diversas companhias partem de lá em vôos internacionais. Logo, é bem provável que você chegue a Milão por um dos seus três aeroportos: Malpensa, Bérgamo ou Linate. Como esses três aeroportos são afastados de Milano, se você chegar de avião terá de verificar os horários de trens ou ônibus que fazem esse trajeto Aeroporto - Cidade. Vale a pena dar uma olhada no site do aeroporto, que geralmente já indica algumas opções para quem chega por lá e deseja ir até a cidade. Além disso, não esqueça de verificar quanto tempo demora esse trajeto: isso pode fazer toda diferença se você estiver indo pro Aeroporto para pegar um vôo! Já passei pelo Aeroporto Milão Bérgamo algumas vezes e a empresa Terravision sempre foi minha opção para chegar da cidade até o aeroporto ou vice-versa. E agora que você já sabe como chegar, vamos ao que interessa!

A Cidade
         Milão tem diversos pontos turísticos muito interessantes e também museus singulares. Mas a principal atração turística de Milano está bem no coração da cidade: o Duomo de Milão.

O Duomo de Milão

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Torino - Parte II

            E aí pessoal, tudo bom?
         No post de hoje eu vou falar um pouco mais sobre a cidade de Turim. Se você leu o meu primeiro post sobre Torino já sabe quais são as principais formas de se chegar a cidade, bem como algumas de suas atrações. Então agora vou partir direto para outros pontos turísticos interessantes.
         Localizado próximo a Via Roma e a Piazza San Carlo, o Museu de Antiguidades Egípcias de Turim é uma grande atração. Considerado o segundo melhor Museu Egípcio do mundo, atrás apenas do Museu Egípcio do Cairo, ele possui cerca de 6.500 obras expostas, desde antigos utensílios egípcios até múmias, passando por esculturas de todos os tamanhos. Pra quem se interessa por museu realmente vale a pena visitá-lo, tendo em vista que o acervo é grande e de alta singularidade e o percurso bem interessante. Na saída do museu você ainda pode passar na lojinha pra comprar uma lembrancinhas. Mais informações, inclusive sobre preços e horários, você encontra no site do museu.

Artefato em exposição no Museu Egípcio de Turim

Relíquia do Museu Egípcio de Turim

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Torino

            E aí, pessoal, tudo bom?
            Hoje eu vou falar para vocês sobre a cidade de Turim, no norte da Itália, onde eu tive a oportunidade de morar por quase um ano. Assim, vou fazer vários posts sobre a cidade ao longo do tempo, apresentando a vocês alguns pontos turísticos interessantes e atrações espetaculares que nem sempre são muito conhecidas.
            Primeiramente, vamos falar sobre a cidade. Turim, ou Torino em italiano, é a capital da província de Piemonte, tem cerca de 1 milhão de habitantes na área metropolitana e é a quarta maior cidade da Itália. Foi a primeira capital do País após sua unificação e o berço de quase toda indústria italiana. Não é considerada uma cidade muito turística mas tem suas atrações.

Como chegar?
            Provavelmente você chegará a Turim de trem ou de avião, que são as maneiras mais comuns. Se você chegar de trem, suas principais opções são a Estação Porta Nuova e Estação Porta Susa. A primeira delas está localizada numa região mais central e turística da cidade enquanto a segunda está um pouco deslocada. Ambas estações estão bem integradas ao sistema de transporte público da cidade, com acesso às linhas de ônibus e ao metrô.
            Se você chegar de avião, provavelmente irá desembarcar no aeroporto Torino Caselle, que fica a poucos quilômetros da cidade. Você pode então pegar um taxi até Turim (a corrida até a cidade custa cerca de 35 a 45 euros, dependendo do local que se quer chegar e vale a pena se você estiver com mais amigos e/ou malas). Outra opção é pegar um trem que passa pelo aeroporto e chega até a Estação Dora, uma estação de trens suburbanos. O bilhete do trem custa cerca de 8 euros e pode ser comprado na estação do aeroporto, em máquinas automáticas. Lembre-se de timbrar seu bilhete antes de embarcar. Para fazer isso basta inserir seu bilhete em uma das máquinas de validação da estação. Uma terceira opção seria pegar um dos ônibus de empresas particulares que fazem o trajeto até alguma estação de trem da cidade.
            Se você chegou de avião e pegou o trem até a estação Dora, pode agora procurar um taxi ou então usar o transporte público da cidade. Para mais informações sobre o transporte público de Turim, incluindo as linhas de ônibus e metrô da cidade e o trem Aeroporto - Estação Dora, visite o site do GTT, o grupo que cuida do sistema de transporte de Torino.

Atrações Turísticas
            Chegamos na parte legal. Turim tem diversas atrações turísticas e culturais e eu vou começar falando de uma das principais atrações da cidade: A Mole Antonelliana.
            Construção símbolo da cidade de Torino, a Mole Antonelliana é feita de alvenaria com 167 metros de altura e possui um formato bem característico. Localizada no centro histórico da cidade, próxima a Via Pó, a Mole deveria ser uma sinagoga judaica. Mas durante a construção foi comprada pela prefeitura de Turim, que queria finalizar a obra e dedicá-la ao rei da Itália.
            Atualmente a Mole Antonelliana abriga o Museu Nacional de Cinema, com exposições interativas que abordam desde os primórdios do cinema até obras clássicas e mais recentes. Imperdível para os amantes da sétima arte. A Mole possui também um terraço panorâmico acessado por um elevador de vidro. É possível comprar bilhetes para o Museu Nacional do Cinema e para o Elevador juntos por 14 euros. Mais informações, acesse o site da atração.
            Enquanto estiver em Turim, não deixe de visita a Mole Antonelliana e admirar sua bela construção. Mas não se limite ao exterior: visitar o Museu Nacional do Cinema é uma aventura muito emocionante e subir até o terraço panorâmico é impressionante, principalmente se o tempo estiver aberto.

A Mole Antonelliana, construção símbolo da cidade

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Budapeste

         E aí pessoal, tudo bom?
         O post de hoje é a conclusão do meu pequeno mochilão pelo Leste Europeu. Vou falar sobre a cidade de Budapeste, capital da Hungria, uma das cidades mais singulares que já conheci e que me surpreendeu bastante. Cortada de norte a sul pelo rio Danúbio, um dos rios mais importantes da Europa, a cidade surgiu como união de duas outras cidades: Buda e Peste, cada uma de um lado do grande Danúbio. Não vou me arriscar a falar sobre a história local pois trata-se de uma trama bem conturbada e repleta de invasões e dominações.
         Nos posts anteriores você acompanhou minha passagem por Praga e Viena e eu havia já comentado sobre a maneira como fui de Viena para Budapeste.

Planejamento
          Antes de sair de Torino, visitei o bom e velho HostelWorld e encontrei um hostel que parecia muito bom: o The Groove. Próximo a uma das pontes de Budapeste, com ótima reputação no site e preços excelentes, o the groove parecia uma ótima opção. Paguei cerca de 12 euros por cada diária em um quarto coletivo.
         Além disso, comprei passagens aéreas para meu retorno a Itália. Como não encontrei bons preços para vôos saindo de Budapeste, comprei passagens da WizzAir de Debrecen para Milão, o que encerraria minha viagem pelo Leste Europeu.  O trajeto de Budapeste para Debrecen, a segunda maior cidade da Hungria, era algo que eu ainda não havia conseguido resolver. Acabei deixando pra resolver isso quando estivesse em Budapeste. E é mais ou menos isso... planejamento praticamente encerrado.

A Viagem
         Chegamos em Budapeste de ônibus e fomos deixados próximos a uma estação de metrô. As primeiras dificuldades em Budapeste foram o idioma local e a moeda. É meio complicado entender os mapas por causa das palavras estranhas do Húngaro. Se comunicar no idioma local então, sem chance. A menos que você conheça bem o idioma, o que é improvável pois a Húngaro é uma das línguas mais difíceis de se aprender. Tenho amigos que moraram por um ano na Hungria a não aprenderam. Logo, a melhor opção é usar o bom e velho inglês. Com relação a moeda, trocamos nossos Euros em um local próximo a estação de Metrô e a cotação é altamente favorável: cada Euro vale cerca de 300 Florins (a moeda húngara) e cada Real vale cerca de 100 Florins. Superadas essas primeiras dificuldades, encontramos o caminho que faríamos, de metrô, para chegar ao hostel e nos dirigimos pra lá.
         O The Groove era realmente como a reputação dizia. Embora fosse um grande apartamento adaptado para se tornar um hostel, ele era confortável, com um ambiente agradável e um ótimo custo benefício. Se você vai a Budapeste, o The Groove é uma boa opção, embora possam existir outros hostels melhores já que Budapeste tem uma grande quantidade de hostels. Feito o check-in, resolvemos andar pela cidade seguindo o mapa turístico que haviamos pegado no metrô para conhecer as principais atrações locais.
         Começando as atrações principais temos a Basílica de Santo Estêvão, a maior igreja da Hungria, localizada no "lado Peste" da cidade. Com sua cúpula majestosa, a Basílica é uma das construções mais altas de Budapeste. Abriga uma importante relíquia: a múmia do rei Estevão I da Hungria.

 A Basílica de Santo Estêvão